ME DEIXA TE ACALMAR EM MEIO A ESSE CAOS - MÚSICA
Nessas
ultimas semanas, nos deparamos com o pior medo que o brasileiro vinha
carregando no seu intimo: A PANDEMIA DO COVID-19 CHEGOU NO BRASIL. E não de
forma leve, mas sim com casos crescentes, além de óbitos onde sua maioria
afetada é a população da terceira idade.
Em meio a
essa crise de pânico, saúde e economia se chocando diariamente, passamos a
descobrir pouco a pouco como o valor da liberdade e da presença social, é
desvalorizada ao conjunto. Como a falta do ir e vir, nos acarreta um déficit de
estabilidade em nós mesmos que acreditávamos estar sobre controle. E por fim,
de como sistemas semi desenvolvidos, passam a ter o perigo eminente de
retroceder por não saberem moldar exemplos exteriores ou criar estruturas que
dariam base ao caos.
Porém,
acreditem ou não, meu texto de hoje não é para trazer ampliação do medo que
muitos vêm sentindo geralmente derivando a uma ansiedade precoce.
Irei
começar uma serie de pequenos textos, com alguns métodos que como para mim e
outras pessoas, ajudam a acabar com a procrastinação da quarentena, e a
tristeza do isolamento social, sendo o primeiro deles a música.
LEMBRANDO
AMIGOS, QUE CADA CASO É UM CASO. NEM SEMPRE O QUE ACALENTA MINHA MENTE E MEU
CORPO, PODE TRAZER A SENSAÇÃO DE PAZ E CONFORTO PARA O OUTRO. TEMOS DE BUSCAR O
QUE MELHOR SINTONIZA COM O SEU SER, E SUA SUBJETIVIDADE.
MÚSICA
Acredito
que todos já devem ter escutado a famosa expressão: “Quem canta, seus males espanta.” Vemos nela uma
descrição perfeita para resumirmos o que ouvir algo que gostamos ou cantamos,
faz a gente sentir.
Coloco a
música em primeiro lugar, pois trago na lembrança, uma conversa que tive com um
amigo durante esses tempos de exílio do mundo, onde mencionamos as variadas
sensações que a música traz para cada pessoa, sem generalizarmos o gosto
musical que cada um possui. Com ela, estímulos sensitivos são ativados no nosso
corpo, além de ocorrer à liberação de neurotransmissores (dopamina) pelo
cérebro, que estão ligados diretamente ao prazer sensorial.
A música
é uma terapia. Tanto que muitos psicólogos escolhem usá-la como técnica para
ajudar o paciente a projetar externamente, o que esta enraizado dentro dele o
impedindo de se auto-conhecer, ou ter evolução na melhora de sua patologia.
Ela
estimula a comunicação; traz gatilhos a indução do movimento pelo ritmo; acalma
a nossa mente, advinda de ambientes de um possível estresse social; cria
caminhos e conexões para o fortalecimento da nossa memória; e o que eu acho
mais lindo: Nos ajuda no autoconhecimento sobre o que estamos sentindo e às
vezes não sabemos nomear ou verbalizar. Com isso descobrimos sensações, emoções
e sentimentos que estavam como incógnitas em nós.
A música
faz bem para a saúde, não só por conta dos estímulos sonoros que chegam ao
cérebro, mas a prática musical mexe com vários sentidos e com o corpo, como o
reflexo e a atenção. E cantar cria várias reações, pelo seu trabalho com
respiração, relaxamento muscular e articulações. Também promove a sensibilidade
no homem, num mundo atual muito ligada à tecnologia.
O
empresário e músico Alexandre Casa Nova, diz que: “A música é um
estímulo importante para quem se exercita porque disfarça a sensação de fadiga,
dor e cansaço e, no lugar, traz um sentimento bom de alegria e motivação,
deixando a pessoa mais confortável.”
A música
que escolhemos ouvir, nos condiciona a emoções, e nosso estado emocional, nos
condiciona a música que queremos ouvir.
“Ah
Carol, grande novidade!” Rsrs, ok ok. Eu sei que devem estar pensando isso, porém, o
“negócio” é bem mais profundo do que imaginam. Música é feita de
complexidade. Tom, melodias, letra, instrumento, estilo e principalmente
influência cultural.
As
emoções se manifestam de maneira diferente em cada um de nós. Dado por exemplo
o momento atual que estamos passando: se em um dia melancólico acordarmos mais
para baixo do que o normal, a tendência é tentarmos ouvir música
alegre ou canções com uma letra positiva, que nos anime, mas
apesar de ser algo óbvio, muitas pessoas caem nessa de ouvir músicas
dramáticas, tristes e negativas.
E por que
isso acontece?
Porque
temos o lindo hábito de nos deixamos levar pelo nosso subconsciente.
Ele quer algo que sintonize com o estado de animo atual. Assim, não ativamos o
nosso lado racional, e nós deixamos levar pelo desejo do corpo. Aquela velha
historia da emoção, sobrepor à razão.
Porém,
não é sempre negativo escutar canções tristes, às vezes servem como
aprendizado ou despedida. Servem para encerrar etapas e
conscientizar-nos dos erros cometidos. Em resumo: fechamento de ciclos
superados, onde essas canções serão como lições aprendidas se realizadas com
aceitação e moderação.
E um
ponto IMPORTANTISSÍMO que podemos pegar dos estudos da
Psicologia Positiva de Martin Seligman é: A música ajuda no
desenvolvimento e bem-estar no ser humano, seja ela, qualquer música que você
se coloque a refletir. Vemos isso através de 5 fatores:
1. A emoção positiva;
2. As relações interpessoais;
3. As atividades que geram
envolvimento;
4. A sensação de estar
atingindo metas;
5. E o significado ou
propósito de vida.
Quando
unificamos esses fatores, vemos que a música trabalha dentro de cada um deles.
Nos traz as mais variadas emoções, estimula nossas relações interpessoais
gerando envolvimento, traz sensações findas e entendemos o significado de
muitas coisas que antes eram desconhecidas.
Então
esta sentindo que esta meio na bad vibes hoje? Descubra bandas
alternativas que você nunca tenha ouvido! Pesquise ritmos novos, que nunca
tenha parado para dar atenção. E quando descobrir aquela canção que conectou
você a uma motivação de que dias melhores estão por vir, não guarde somente
para si. Compartilhe com sua família, amigos e vizinhos. Estamos no momento de
compartilhar redes de noticias do bem, onde a sensação que traga ao outro seja
de paz, evitando a todo custo que o desespero se espalhe :)
Deixo com vocês, o link de uma playlist própria, que escuto quando quero
dar aquele UP no meu astral. Beijinhoooooos
https://open.spotify.com/playlist/0pVmFqQGg4lUvZYhPBvxyT
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